segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ETERNAS SAUDADES

Algumas amizades não duram nada, mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um  irmão. (provérbios 18:24).

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

[leia] Trabalho: Junior Carlos apresenta ações em defesa do Esporte Municipal

Vereador Junior Carlos faz entrega dos ternos de futebol
O Mandato Popular representado pelo jovem vereador Junior Carlos (PSB) tem o Esporte como uma de suas bandeiras de defesa. “O Esporte é muito importante para a qualidade de vida da população, principalmente por sua contribuição na saúde através da pratica de exercícios, o que proporciona ao praticante de Esportes uma vida mais saudável”.


Ações em prol do Esporte municipal tem sido realidade no Mandato Popular. Nestes dois anos e meio de mandato na Câmara Municipal de Apodi, o vereador Junior Carlos defendeu o Esporte apresentando requerimentos e até construiu com recursos próprios varias quadras na zona rural do nosso município, além de buscar benefícios para o nosso Esporte. Sua primeira proposição apresentada no plenário da Câmara foi a solicitação da Construção de uma Quadra Esportiva nas comunidades mais carentes.
  
Junior Carlos e os jogadores do time Juazeiro I
O Mandato Popular é um mandato também de ações diretas. O edil tem feito um trabalho social digno, oposição responsável ao Executivo, diversas emendas diretas a população mais carente, fiscalizando o dinheiro publico, cobrando obras do Executivo, entre outras. O mandato do vereador Junior Carlos tem como objetivo elaborar formas de contribuir com o desenvolvimento do município e com a melhoria da qualidade de vida de seu povo, através de ações diretas.
  
Junior Carlos e os jogadores da Baixa Fechada
E através de ações diretas, o Mandato Popular entregou dois Ternos a dois times de futebol amador do município de Apodi. Os times beneficiados foram o Juazeiro I e o Baixa Fechada. O primeiro foi no ultimo sábado (3), na residência de Dona Toinha de Batia. E o segundo foi no domingo (4), durante a reunião mensal da comunidade de Baixa Fechada, na qual já existe uma quadra de esporte construída pelo referido vereador.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 DE SETEMBRO DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


Independência do Brasil: processo histórico culminado com a proclamação de Dom Pedro I.
A independência do Brasil, enquanto processo histórico, desenhou-se muito tempo antes do príncipe regente Dom Pedro I proclamar o fim dos nossos laços coloniais às margens do rio Ipiranga. De fato, para entendermos como o Brasil se tornou uma nação independente, devemos perceber como as transformações políticas, econômicas e sociais inauguradas com a chegada da família da Corte Lusitana ao país abriram espaço para a possibilidade da independência.

A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil foi episódio de grande importância para que possamos iniciar as justificativas da nossa independência. Ao pisar em solo brasileiro, Dom João VI tratou de cumprir os acordos firmados com a Inglaterra, que se comprometera em defender Portugal das tropas de Napoleão e escoltar a Corte Portuguesa ao litoral brasileiro. Por isso, mesmo antes de chegar à capital da colônia, o rei português realizou a abertura dos portos brasileiros às demais nações do mundo.


Do ponto de vista econômico, essa medida pode ser vista como um primeiro “grito de independência”, onde a colônia brasileira não mais estaria atrelada ao monopólio comercial imposto pelo antigo pacto colonial. Com tal medida, os grandes produtores agrícolas e comerciantes nacionais puderam avolumar os seus negócios e viver um tempo de prosperidade material nunca antes experimentado em toda história colonial. A liberdade já era sentida no bolso de nossas elites.


Para fora do campo da economia, podemos salientar como a reforma urbanística feita por Dom João VI promoveu um embelezamento do Rio de Janeiro até então nunca antes vivida na capital da colônia, que deixou de ser uma simples zona de exploração para ser elevada à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves. Se a medida prestigiou os novos súditos tupiniquins, logo despertou a insatisfação dos portugueses que foram deixados à mercê da administração de Lorde Protetor do exército inglês.


Essas medidas, tomadas até o ano de 1815, alimentaram um movimento de mudanças por parte das elites lusitanas, que se viam abandonadas por sua antiga autoridade política. Foi nesse contexto que uma revolução constitucionalista tomou conta dos quadros políticos portugueses em agosto de 1820. A Revolução Liberal do Porto tinha como objetivo reestruturar a soberania política portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e reconduziria o Brasil à condição de colônia.


Os revolucionários lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de “Cortes”. Nas Cortes, as principais figuras políticas lusitanas exigiam que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para que legitimasse as transformações políticas em andamento. Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil.


A medida ainda foi acompanhada pelo rombo dos cofres brasileiros, o que deixou a nação em péssimas condições financeiras. Em meio às conturbações políticas que se viam contrárias às intenções políticas dos lusitanos, Dom Pedro I tratou de tomar medidas em favor da população tupiniquim. Entre suas primeiras medidas, o príncipe regente baixou os impostos e equiparou as autoridades militares nacionais às lusitanas. Naturalmente, tais ações desagradaram bastante as Cortes de Portugal.


Mediante as claras intenções de Dom Pedro, as Cortes exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. A ameaça vinda de Portugal despertou a elite econômica brasileira para o risco que as benesses econômicas conquistadas ao longo do período joanino corriam. Dessa maneira, grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I à líder da independência brasileira.


No final de 1821, quando as pressões das Cortes atingiram sua força máxima, os defensores da independência organizaram um grande abaixo-assinado requerendo a permanência e Dom Pedro no Brasil. A demonstração de apoio dada foi retribuída quando, em 9 de janeiro de 1822, Dom Pedro I reafirmou sua permanência no conhecido Dia do Fico. A partir desse ato público, o príncipe regente assinalou qual era seu posicionamento político.


Logo em seguida, Dom Pedro I incorporou figuras políticas pró-independência aos quadros administrativos de seu governo. Entre eles estavam José Bonifácio, grande conselheiro político de Dom Pedro e defensor de um processo de independência conservador guiado pelas mãos de um regime monárquico. Além disso, Dom Pedro I firmou uma resolução onde dizia que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia ser adotada sem sua autorização prévia.


Essa última medida de Dom Pedro I tornou sua relação política com as Cortes praticamente insustentável. Em setembro de 1822, a assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não fosse imediatamente cumprida. Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I (que estava em viagem) declarou a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio Ipiranga.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola